Gosto de recordar as coisas boas da vida, minha mãezinha que esta junto de Deus, era professora na Zona Rural no Municipio de Fortaleza de Minas, Antonia Santos Freitas era o nome dela, na década de 80 que foi quando eu nasci, não tinha essas modernidades e nem essas parafernalhas eletronicas, na roça era tudo complicado, mas era tudo muito feliz. Algo que eu gosto de resaltar e contar pra moçada de hoje, que todo mundo era amigo, mesmo os chatos, era uma comunidade chamada Corrégos, acredito que por causa de corrego que passava ao fundo e desaguava no Rio Santana. Tinha uma capela dedicada a São Sebastião,  não sei quem construiu, mas o piso era português e bem antigo, bom era não ela ainda esta lá. Os dois barracoes que tem la fomos nos da comunidade que construimos para fazer as quermeses que tinha lá, era bom demais. Minha mãe era uma lider lá na comunidade, conhecida nas redondezas e também nas quadradezas. As vezes saia alguma desavenças lá, um virava a cara uns para os outros um tempo depois voltava ao normal, era até bom para agitar o pedaço. Uma coisa que recordo bem era quando alguém matava um porco ou uma vaca, sempre dividia com todo mundo, claro que tinha um canguinha que não dava nada pra ninguém, tipo aqueles coroneis que guardava o dinheiro no saco debaixo da cama e comia só chuchu para não gastar o dinheiro, perdia o valor  quando morria jogava tudo fora. Pena que tudo passa né, o tempo é implacavél, leva as vezes até as boas lembranças.