sexta-feira, outubro 22, 2010

Enc: Tudo que eu devia saber na vida já aprendi

Tudo que eu devia saber na vida aprendi no Jardim-de-Infância
Robert Fulghum


  "Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer, e


como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no


topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas


no tanque de areia do pátio da escolinha maternal.


  Vejam o que aprendi:



Dividir tudo com os companheiros.


Jogar conforme as regras do jogo.


Não bater em ninguém.


Guardar os brinquedos onde os encontrava.


Arrumar a "bagunça" que eu mesmo fazia.


Não tocar no que não era meu.


Pedir desculpas, se machucava alguém.


Lavar as mãos antes de comer.


Apertar a descarga da privada.


Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde.


Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e desenhar, pintar,


cantar e dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos


os dias.


Tirar uma soneca todas as tardes.


Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar sempre de


mãos dadas com o companheiro e sempre "de olho" na


professora.



Pense na sementinha de feijão, plantada no copo de plástico: as


raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima –


ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também


somos assim.



Peixes dourados, porquinhos-da-índia, esquilos, hamsters e até a


semente no copinho plástico – tudo isso morre. Nós também. E


lembre-se ainda dos livros de histórias infantis e da primeira


palavra que você aprendeu, a mais importante de todas: Olhe!


Tudo que você precisa mesmo saber está por aí, em algum lugar.


A regra de ouro, o amor e os princípios de higiene. Ecologia e


política, igualdade e vida saudável.



Escolha um desses itens e o elabore em termos sofisticados, em


linguagem de adulto; depois aplique-o à vida de sua família, ao seu


trabalho, à forma de governo de seu país, ao seu mundo, e verá


que a verdade que ele contém mantém-se clara e firme. Pense o


quanto o mundo seria melhor se todos nós – o mundo inteiro –


fizéssemos um lanche de biscoitos com leite às três da tarde e


depois nos deitássemos, sem a menor preocupação, cada um no


seu colchãozinho, para uma soneca. Ou se todos os governos


adotassem, como política básica, a idéia de recolocar as coisas nos


lugares onde estavam quando foram retiradas; arrumar a


"bagunça" que tivessem feito.



E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo


mundo, vá de mãos dadas, e fique sempre "de olho" no


companheiro."


 

 

 

 

 

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abraços Hernane Freitas

Cabral e as navegações portuguesas