segunda-feira, janeiro 23, 2012

Buscando a Felicidade

  O grande desejo de todos os homens é encontrar reconhecimento e felicidade, no trabalho, em casa, com os amigos e assim a humanidade vai sofrendo as transformações que faz do homem o ser mais inteligente da bela construção da polis. Porém a olhos nus pouco, percebemos o que acontece a nossa volta e a felicidade nem sempre é percebida, passamos por ela sem nada ver.        Como definir com palavras a promiscuidade que corre em nossas veias? Acredito que temos um pouco do kaus, do bem e do mal dentro de nós e carregamos isso por toda a vida passando para uns, coisas boas e para outros coisas ruins, talvez o modo de enxergarmos o que as pessoas não vêem seja o fator principal da realidade humana, não temos condições de julgar para o outro aquilo que não temos certeza para nos mesmo. Pode parecer bem fácil falar palavras bonitas, elevar nossos pensamentos e criar coisas que jamais nenhum outro homem criou, mas a tarefa de desenhar as palavras corretas que agrade a gregos e troianos parece uma missão quase impossível, já que nos seres humanos somos o contraditório e a verdadeiro ao mesmo tempo, somos o sonho e a realidade, o imaginário e o concreto, somos um pouco de cada coisa que existe por ai, vamos encontrando a medida que nos misturamos na grande massa que chamamos de sociedade.
Os brasileiros são tratados como um povo otimista, festeiro e ordeiro, porém ainda somos adolescentes perante a maioria dos países, ainda estamos aprendendo a descobrir as coisas que já foram descobertas, assim é que são os adolescentes, descobrem aquilo que já foi descoberto para desafiar o mundo ou a si mesmo. O Brasil esta tentando se igualar aos velhos países europeus sem querer viver sua adolescência, copiar a historia não é viver, copiar a felicidade dos outros não é a mesma coisa que saber ser feliz. As coisas andam tão complicadas, tão corridas que as pessoas não têm tempo para a felicidade concreta, só tem tempo mesmo para o exibicionismo que tomou formas que o ser humano não sabe decifrar.
Correr atrás dos sonhos sempre foi uma tarefa para poucos grandes homens, pequenos no tamanho ou na importância, mas grandes na certeza do que buscam, simples na execução dos desejos mais íntimos de cada um, nas frivoralidades da sociedade capitalista e do sentimento de necessidade de Deus na certificação de nossos atos, de compreender o imaginário a partir do real e de viver sem se preocupar com o dia de amanhã.
Em qualquer momento de nossa caminhada pessoal vamos descobrir que carregamos conosco a necessidade de sermos reconhecidos, enxergados e percebidos, amados, a necessidade do outro faz do ser humano co-dependente uns dos outros e assim vamos dando forma ao nosso caminhar.

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abraços Hernane Freitas

Cabral e as navegações portuguesas