Brasil, Minas Gerais, sudoeste,
interior: São João Batista do Gloria. De
quatro em quarto anos a mesma história se repete. A perturbação pública faz com
que o eleitor troque seu senso de justiça e de escolha por revolta, devido á
falta de sossego.
Tranquem seus portões, fechem suas
janelas, escondam-se. A guerra eleitoral começou. Dois lados buscam o voto do eleitor da maneira mais
lastimável possível. A disputa fica á base de carros de som e papeis, pois na
sociedade em que vivemos é assim, quem chama mais atenção, vence. È simples: é
só propor o belo e o vulgar, que a tão sonhada candidatura está conquistada.
Tudo poderia ser mais simples se os
candidatos parassem com suas intrigas musicais e pessoais e se colocassem
frente a frente, debatendo e confrontando suas idéias e propostas para toda a
população. Ai sim, saberíamos de fato em quem votar.
Enfim, enquanto o povo acha graça
disso tudo e finge não ter poder sobre isto, a anarquia continua acontecendo.
Cabe ao eleitor, abrir, não somente os olhos, mas a mente, e perceber que
estamos como que em um circo, onde – o que é pior – saímos da platéia feito
palhaços. Especialmente se consideramos que um grande numero de funcionários
públicos se candidataram, não pelo interesse real em se fazer vereador e lutar
pelos direitos da população, mas, ao que parece, pura e simplesmente para
desfrutar de três meses de férias remuneradas, pois sendo servidor publico,
precisa afastar-se dos serviços três meses antes do pleito despir a fantasia e
tirar o “nariz de palhaço”, caso contrário, não há com que se preocupar, a
caravana circense voltará daqui quatro
anos, trazendo novamente todas as cores vibrantes, as luzes, a festa, as
inverdades.
Mas, e ai? Já escolheu qual
fantasia usar para tal ocasião? Pensa!, é de graça.
Autor: Miguel Lucio Reis
Professora Eliziane G. Araujo
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abraços Hernane Freitas