Parece fácil coordenar, gerir e
governar o Brasil, povo ordeiro, feliz e otimista, país tropical abençoado por
Deus, país de proporções continentais que teve em seu inicio polemicas e
conflitos em sua historia, do descobrimento feito pelos índios, mas adotados pelos
portugueses como sendo sua, Tiradentes um herói sem prestigio ou sem medalhas,
mas herói da Inconfidência, um rei doido
e comedor de galinhas, sangue sugas da hospitalidade carioca.
Terra de Getulio Vargas que colocou
fim a política do café com leite, fechou o congresso, criou a Petrobras e
suicidou-se para entrar para a história, terra de Jânio Quadros que proibiu o
uso de biquíni, tentando colocar a moralidade em terras tupiniquins. Entre
torturas e caras pintadas chega ao poder o caçador de marajás que não caçou,
mas foi caçado, passando o poder ao mineirinho do pão de queijo. Talvez não
seja difícil recuperar o tempo perdido quando um metalúrgico chega ao poder não
como uma marolinha, mas como um vulcão adormecido a tantos anos, a
civilidade do povo brasileiro apimentada
pelo carnaval e no futebol abalada pela lei seca que promete, mas não sabendo
se vai ser cumprida como muitas outras leis que já foram criadas nessa terra de
santa cruz.
Chega ao senado um presidente que já havia renunciado em tempos de festas
no congresso nacional, colocando o voto
do povo em cheque sem fundo, prometendo transparência onde nem lâmpadas
de led conseguem dar claridade ao breu causado
pela obscuridade de tantos sonhos abolidos em tão nobre casa.
Terra onde o sincretismo religioso
faz o povo baiano e os brasileiros chorarem a morte de seus jovens na boate
Kiss em Santa Maria ou nas esquinas do Rio de Janeiro e São Paulo
contrapondo o vai e vem de carros
importados e blindados com a miséria
humana do craque e da prostituição. País onde a copa do mundo e esperada e as
olimpíadas esta por chegar e ainda nada foi feito para receber os
transeuntes endinheirados, ora nos hospitais sem leitos, horas nas casas de jogos do bicho que foi abolida mais com a insistência do brasileiro insiste
em ficar.
Claro que não dá para esquecer-se
daqueles que fantasiam a evolução do país cheia de heróis esquecidos que entre
livros e números do IDEB, PROEB ou PROFA fazendo de tripas e coração para
salvar a pátria amada deste povo tão gentil, quisera a Dilma pudesse ler,
talvez as metas do Renan Calheiros ou os ta tas do Sarney se aventurassem em
estudar em uma escola publica. Perdoem-me não poder mais escrever por que tenho
que pegar minhas ultimas moedas para pagar o IPVA e ainda fazer o imposto de
renda que quase ninguém faz como deveria ser feito, para não ser taxado como
fraudador, alguém ainda se lembra do Nicolau?
A ta tem ainda a lei 100 que em um
país onde falta educadores, ainda levam a questão para o cara la de cima,
julgar improcedente, bom chega ainda vou trabalhar mais um dia, porque talvez
amanhã vou estarei desempregado, terei tempo de escrever mais um bocado, sobre
a organização do Brasil.
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abraços Hernane Freitas